DICIONÁRIO CLÍNICA HOPE

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ABORTOS ESPONTÂNEOS

Expulsão natural de um embrião/feto não viável do útero antes da 20ª semana de gravidez.

ABORTOS RECORRENTES /ABORTO DE REPETIÇÃO

Duas ou três perdas gestacionais antes da 20ª semana de gravidez.

ADENOMIOSE

Adenomiose ocorre quando o endométrio, tecido que reveste o interior do útero, invade o miométrio (a parte muscular do órgão), deixando as paredes uterinas mais espessas. Este quadro pode causar cólicas menstruais intensas, sangramentos vaginais irregulares e intensos, desconforto abdominal.

AMENORREIA

Ausência de menstruação, que pode ser primária ou secundária. Na amenorreia primária, a mulher não tem o primeiro ciclo menstrual. Já a amenorreia secundária caracteriza-se pela ausência de menstruação pelo menos em três ciclos consecutivos em mulheres em idade fértil.

ANEUPLOIDIAS

Alterações cromossômicas que se caracterizam pelo ganho ou perda de um ou mais cromossomos. A síndrome de Down é um exemplo de aneuploidia que se caracteriza pela trissomia do cromossomo 21.

ANOVULAÇÃO

Ausência de ovulação no ciclo menstrual.

ASSISTED HATCHING

Procedimento no qual a zona pelúcida (cobertura externa) do embrião é parcialmente aberta, geralmente pela aplicação de um ácido ou laser, para facilitar a implantação do embrião no útero.

AZOOSPERMIA

Completa ausência de espermatozoides no sêmen do ejaculado.

BANCO DE ÓVULOS

O banco de óvulos permite o acúmulo de óvulos para utilização futura ou para doação. A técnica mais utilizada de congelamento é a vitrificação, um processo seguro para esses gametas, já que mais de 95% dos óvulos sobrevivem após o descongelamento.

BANCO DE SÊMEN

Através dos bancos de sêmen nacionais ou internacionais, casais com fator de infertilidade masculina grave, mulheres que procuram uma produção independente e casais homoafetivos podem ter acesso a doadores. O banco também permite a criopreservação de espermatozoides para o próprio paciente, por um período indeterminado, nos casos de tratamento oncológico.

BARRIGA SOLIDÁRIA OU ÚTERO DE SUBSTITUIÇÃO

Tratamento empregado quando a mulher não pode engravidar, seja por não ter útero ou pela presença de doenças graves que contraindicam a gravidez, mesmo tendo óvulos capazes de gerar um bebê. Nesta situação, o casal gera o embrião através de técnicas de fertilização in vitro (FIV) e, este embrião, é transferido para o útero de outra mulher, que irá gestar o bebê. O registro da criança é feito no nome dos pais. A pessoa que gestou o bebê não possui direitos legais sobre a criança.

BIÓPSIA EMBRIONÁRIA

A biópsia embrionária é uma técnica utilizada na Fertilização in Vitro (FIV), com o objetivo de identificar possíveis alterações genéticas nos embriões. São retiradas algumas células do embrião que permite o estudo dos cromossomos do embrião, a fim de descartar aneuploidias embrionárias, antes da transferência embrionária.

BLASTOCISTO

Estágio de desenvolvimento do embrião que pode acontecer no quinto, sexto ou sétimo dia, após a fertilização. Nessa fase, o embrião em blastocisto apresenta cerca de cem células.

COITO PROGRAMADO

 

Considerada de baixa complexidade, dentre as técnicas de reprodução humana assistida, o coito programado consiste no acompanhamento médico do ciclo menstrual da mulher, através de ultrassonografias transvaginais a cada 2 ou 3 dias, e a orientação ao casal do melhor momento para a relação sexual em casa, o que favorece o encontro entre óvulo e espermatozoide e aumenta a chance de gravidez. Nestes casos, pode-se ou não usar indutores de ovulação. É indicado para mulheres com trompas pérvias cujo parceiro tenha um espermograma normal.

CONGELAMENTO DE EMBRIÕES

 

As novas tecnologias de criopreservação por vitrificação permitem ao especialista em reprodução humana o congelamento de embriões excedentes para transferência futura. Os embriões podem ficar criopreservados por anos. Mais de 95% deles sobrevivem quando são descongelados. O congelamento pode ser realizado em embriões de 2 a 7 dias e o armazenamento é realizado em tanques de nitrogênio líquido, a -196ºC.

CONGELAMENTO DE TECIDO OVARIANO

 

Considerada uma técnica experimental, é utilizado em casos especiais, como em situações de câncer em meninas em idade pré-puberal, onde a única estratégia possível é a criopreservação de tecido ovariano prévio ao tratamento oncológico ou para pacientes em período reprodutivo que necessitam iniciar a quimioterapia imediatamente e não possam passar pelo estímulo ovariano para preservação de óvulos. A retirada de uma parte do ovário é feita, geralmente, por videolaparoscopia.

CONTRACEPÇÃO

 

Os anticoncepcionais são métodos usados para evitar a gravidez. Eles podem ser hormonais, como por exemplo, pílulas anticoncepcionais, anel vaginal, DIU de progesterona, implantes; não hormonais, como, por exemplo, DIU de cobre ou tabelinha; ou de barreira, como os preservativos.

CORPO LÚTEO

O corpo lúteo é uma estrutura que é formada nos ovários logo após a ovulação, responsável pela secreção de progesterona, hormônio importante para que aconteça a gravidez.

DIAGNÓSTICO PRÉ-IMPLANTACIONAL (PGT)

O diagnóstico pré-implantacional (também conhecido como biópsia embrionária) permite a possibilidade de diagnosticar doenças cromossômicas ou gênicas hereditárias, antes da transferência do embrião para o útero. É realizado através da retirada de uma pequena quantidade de células do embrião que serão analisadas em laboratório de genética especializado. O rastreamento da presença de possíveis alterações cromossômicas no embrião pode revelar alterações como a síndrome de Down, a síndrome de Klinefelter, a síndrome de Patau e síndromes relacionadas aos cromossomos sexuais.

DISPAURENIA

A dispareunia é dor durante a relação sexual; pode ser um sintoma de endometriose ou de infecção pélvica, dentre outras causas.

DOAÇÃO DE ESPERMA

 Esperma doado por um homem fértil a bancos de sêmen, de maneira anônima.

DOAÇÃO DE ÓVULOS

A doação de óvulos é permitida no Brasil, de maneira anônima, para mulheres com menos de 35 anos, de forma compartilhada, ou seja, uma mulher que esteja em tratamento doa parte dos seus óvulos para outras pessoas em tratamento. Também pode ser feita de maneira voluntária.

DOAÇÃO DE EMBRIÕES OU EMBRIODOAÇÃO

Embriões excedentes podem ser doados a outras pessoas em tratamento quando o casal não pretende mais utilizá-los, mas também não gostaria de descartar o material biológico. É possível quando o embrião é proveniente de óvulo de uma mulher com menos de 35 anos e de um homem com menos de 50 anos.

EMBRIÃO

Um óvulo que foi fertilizado por um espermatozoide e sofreu uma ou mais divisões celulares.

ENDOMETRIOSE

Condição em que o tecido endometrial, que normalmente localiza-se dentro do útero, cresce anormalmente e pode se desenvolver nos ovários, trompas de Falópio e outros órgãos, causando escarificação, sangramento, dor pélvica e infertilidade.

ESPERMA

As células sexuais masculinas (espermatozoides), que são produzidas nos testículos.

ESPERMOGRAMA

Exame utilizado para avaliar os espermatozoides no sêmen do ejaculado. Como parâmetros, podem ser avaliados o volume, o número de espermatozoides (contagem de espermatozoides), a forma (morfologia) e a capacidade de movimentação (motilidade), dentre outros.

ESTIMULAÇÃO OVARIANA

A estimulação ovariana ocorre com a administração de medicamentos hormonais (medicamentos de ovulação), que podem ser injetáveis ou utilizados via oral. Essas drogas estimulam o crescimento de múltiplos folículos nos ovários.

ESTROGÊNIO

Principal hormônio feminino, produzido em sua maior parte pelos folículos ovarianos.

FALÊNCIA OVARIANA PREMATURA (FOP) – MENOPAUSA PRECOCE

A falência ovariana precoce (FOP) – também conhecida por insuficiência ovariana primária e menopausa prematura – é caracterizada como a perda da função ovariana antes dos quarenta anos de idade. Nesse caso, os ovários deixam de cumprir sua função ovulatória e reprodutiva. O resultado principal dessa alteração é a infertilidade.

FERTILIZAÇÃO IN VITRO (FIV)

Procedimento que proporciona o encontro do óvulo com o espermatozoide dentro do laboratório de reprodução assistida. Os embriões resultantes são transferidos para o útero da mulher no momento adequado.

FOLÍCULO

Uma estrutura cística contendo o óvulo e todas as células de suporte. Localiza-se no ovário.

GRAVIDEZ ECTÓPICA

Gravidez ectópica é a gravidez que se implanta fora do útero, mais frequentemente na trompa de Falópio. A tuba pode se romper ou sangrar, à medida que a gravidez avança, resultando em uma situação médica grave.

GAMETAS

É a célula reprodutiva, sendo nas mulheres o óvulo e nos homens o espermatozoide.

GONADOTROFINAS

São hormônios produzidos na hipófise para estimulo das gônadas. Os dois principais tipos de gonadotrofinas hipofisárias são o hormônio luteinizante (LH) e o hormônio estimulador do folículo (FSH). Uma terceira gonadotrofina humana é a gonadotrofina coriônica humana (hCG), produzida pela placenta durante a gravidez.

HIDROSSALPINGE

É a presença de líquido dentro da trompa de Falópio.

HIPERPROLACTINEMIA

A hiperprolactinemia refere-se a níveis elevados de prolactina na corrente sanguínea. É a alteração endócrina mais comum do eixo hipotálamo-hipofisário e pode ser a etiologia em 20% a 25% das pacientes com amenorreia secundária.

HIRSUTISMO

É o crescimento de pelos longos e grossos na face, no peito, na parte superior dos braços e na parte superior das pernas, em um padrão semelhante ao masculino. Pode ser devido a origem étnica ou a níveis excessivos de andrógenos.

HISTEROSCOPIA

Procedimento no qual uma câmera (histeroscópio) é inserida no útero, via vaginal, para permitir a visualização da cavidade uterina. Visa diagnosticar e tratar problemas como pólipos, sinéquias, septos uterinos, miomas, dentre outros.

HISTEROSSALPINGOGRAFIA

Exame de raio-x do útero e das trompas uterinas, que tem como principal objetivo avaliar a permeabilidade tubária.

HORMÔNIO ANTI-MÜLLERIANO (AMH OU HAM)

Hormônio produzido pelos folículos ovarianos. Por meio de um exame de sangue, é possível avaliar a reserva ovariana feminina (a quantidade de óvulos que a mulher dispõe em seus ovários).

HORMÔNIO FOLÍCULO-ESTIMULANTE (FSH)

Um hormônio secretado pela glândula pituitária. Nas mulheres, é responsável por estimular a maturação dos folículos do ovário. Nos homens, é responsável por estimular e manter a produção de espermatozoides.

HORMÔNIO LUTEINIZANTE (LH)

Um hormônio produzido pelas glândulas pituitárias. Nas mulheres, é responsável por desencadear a ovulação.

INDUÇÃO DA OVULAÇÃO

Utilização de medicamentos hormonais com o objetivo de estimular o crescimento de um ou mais folículos.

INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS, IST

Infecções transmitidas por relação sexual sem preservativo. A clamídia ou a gonorreia são exemplos de ISTs. Na mulher, algumas infecções sexualmente transmissíveis podem causar infecções pélvicas e levar à infertilidade, danificando as tubas uterinas e aumentando o risco de gravidez ectópica.

INFERTILIDADE

O casal é considerado infértil se não tiver concebido após 12 meses de relações sexuais desprotegidas.

INFERTILIDADE SEM CAUSA APARENTE

Em aproximadamente 5% a 10% dos casais que tentam conceber, todos os exames para diagnóstico da infertilidade apresentam resultados normais e não há causa aparente para a infertilidade. Em uma porcentagem muito maior de casais, pequenas anormalidades são encontradas, mas não são graves o suficiente para resultar em infertilidade. Nestes casos, a infertilidade é referida como sem causa aparente.

INJEÇÃO INTRACITOPLASMÁTICA DE ESPERMATOZOIDES (ICSI)

Procedimento no qual um único espermatozoide é injetado diretamente em um óvulo. Este procedimento é mais comumente empregado para superar problemas de infertilidade masculina grave.

INSEMINAÇÃO INTRAUTERINA (IIU)

Considerada uma técnica de reprodução assistida de baixa complexidade. Assim como no coito programado, o ciclo menstrual da mulher é acompanhado através de ultrassonografias transvaginais seriadas. Pode-se, ou não, utilizar indutores de ovulação. A paciente retorna à clínica, em seu período ovulatório, para a introdução do sêmen, após preparo, em laboratório, diretamente na cavidade uterina.

ISCA

Infertilidade sem causa aparente. Quando o casal não consegue engravidar e mesmo após a investigação de todos os fatores, não se consegue definir a causa da infertilidade.

LAPAROSCOPIA

Procedimento cirúrgico que permite a visualização dos órgãos pélvicos através da introdução de uma câmera dentro da cavidade abdominal. Pequenas incisões são realizadas na região abdominal para inserir os instrumentos cirúrgicos. A laparoscopia ginecológica é um procedimento cirúrgico utilizado no diagnóstico e no tratamento de doenças do trato genital feminino.

MENOPAUSA

Menopausa é nome dado à última menstruação da mulher, momento no qual o ovário perde completamente a função reprodutiva e os níveis de estrogênio diminuem. Ocorre, mais comumente, entre as idades de 41 a 56 anos. A média da menopausa, entre as brasileiras, é em torno de 51 anos.

MICRO TESE

Extração de espermatozoides testiculares por microdissecção (micro TESE ou TESE microcirúrgica) é um procedimento realizado em centro cirúrgico, sob anestesia geral ou raquidiana, por um profissional com habilidade em microcirurgia que utiliza um microscópio cirúrgico para identificar túbulos seminíferos nos testículos que podem conter espermatozoides a serem extraídos.

MIOMAS UTERINOS

Tumores benignos (não cancerosos) na parede do músculo uterino. Podem ser subserosos (quando crescem para fora do útero), intramurais (quando crescem na musculatura uterina) ou submucosos (quando invadem a cavidade uterina), neste último caso, podem causar sangramento uterino anormal. Também conhecidos como leiomiomas.

MUCO CERVICAL

Muco secretado pelo colo do útero em função da ação hormonal do ciclo menstrual. Geralmente, é produzido em maior abundância no período periovulatório.

OÓCITO

Mesmo nome dado ao óvulo.

OVÁRIO

Gônada feminina, responsável pela produção de óvulos e hormônios.

OVODOAÇÃO

Ovodoação, ou doação de óvulos, é um tipo de tratamento empregado quando a mulher não tem mais óvulos viáveis ou já está na menopausa. No Brasil, a doação é permitida, desde que seja anônima, ou seja, a doadora não conhecerá o casal a quem doou o óvulo e nem as possíveis crianças geradas e os pais não terão acesso à identidade da doadora. A doação de gametas não pode ter caráter lucrativo ou comercial. As doadoras precisam necessariamente ter menos de 35 anos. Já as receptoras de óvulos, segundo resolução do Conselho Federal de Medicina, devem ter até 50 anos, podendo exceder esta idade, desde que sejam saudáveis.

OVULAÇÃO

Termo usado para definir a liberação do óvulo pelo ovário da mulher. Geralmente acontece no décimo quarto dia do ciclo menstrual, em mulheres com ciclos de cerca de 28 dias

PESA-MESA

A aspiração percutânea de espermatozoides do epidídimo (PESA) é um procedimento cirúrgico em que uma agulha é introduzida no epidídimo com a intenção de obtenção de espermatozoides. Enquanto o PESA pode ser realizado na clínica de reprodução assistida, o MESA (extração microcirúrgcia de espermatozoides do epidídimo) geralmente é realizado em ambiente hospitalar com a ajuda de um microscópio.

PRESERVAÇÃO DA FERTILIDADE

Possibilidade de guardar os gametas (óvulos e espermatozoides) para utilização futura. A alternativa é muito empregada por mulheres que desejam postergar a maternidade e por pacientes oncológicas. Dentre as opções de preservação de fertilidade, destacam-se: congelamento de óvulos, de espermatozoides, de tecido ovariano e de embriões.

PRODUÇÃO INDEPENDENTE

Desejo de formar uma família, mesmo sem a presença de um parceiro. No caso das mulheres, pode-se recorrer ao banco de sêmen para escolha de um doador anônimo de espermatozoides. No caso dos homens, pode-se recorrer à doação anônima de óvulos e ao um útero de substituição.

PROGESTERONA

Hormônio feminino, produzido principalmente no ovário. Seus níveis são mais altos no período pós-ovulatório e durante a gravidez.

RECANALIZAÇÃO TUBÁRIA

É a reversão cirúrgica da laqueadura. Procedimento indicado para pacientes jovens (até 35 anos). Para realização de uma reversão de laqueadura, o comprimento da trompa residual e o local onde foi feita a ligadura são determinantes no sucesso do procedimento.

REPRODUÇÃO PÓSTUMA

Os nascimentos póstumos são reconhecidos desde a antiguidade quando um marido ou companheiro morria de doença, de acidente ou em guerra, após a concepção, mas antes do nascimento ter ocorrido. Legalmente e socialmente, a criança que nascia era considerada a legítima herdeira do pai falecido. Hoje, a reprodução póstuma, no caso dos homens, tornou-se possível depois que o sêmen pôde ser congelado e usado para inseminação artificial após a morte do doador. No caso das mulheres, o mesmo é possível, se houver embrião congelado.

RESERVA OVARIANA

A reserva ovariana refere-se à quantidade de óvulos disponíveis no ovário. Durante a vida reprodutiva da mulher ocorre um declínio natural da reserva ovariana, que acentua-se gradativamente, após os 35 anos.

REVERSÃO DA VASECTOMIA

A reversão da vasectomia é um procedimento cirúrgico que restaura o fluxo de espermatozoides, através da recanalização dos ductos deferentes. É realizada pela mesma incisão da vasectomia com auxílio de um microscópio.

SANGRAMENTO UTERINO ANORMAL

A menstruação é considerada normal quando o sangramento uterino ocorre a cada 21-35 dias e não é excessivo. A duração do sangramento menstrual é entre dois e sete dias. A hemorragia uterina anormal ocorre quando a frequência ou a quantidade de sangramento uterino difere da mencionada. O sangramento uterino anormal é causado por uma variedade de fatores, como, por exemplo, pólipos endometriais, fatores hormonais, endometriose, miomas submucosos, dentre outras.

SÍNDROME DE HIPERESTIMULAÇÃO OVARIANA (SHO)

É uma condição que resulta da indução da ovulação, caracterizada pelo aumento do volume dos ovários, aumento excessivo dos níveis de estrogênio, extravasamento de líquido dos ovários para a cavidade pélvica. Pode ser leve, moderada ou grave. Os casos graves têm sido cada vez menos frequentes devido ao emprego de protocolos de indução da ovulação mais conservadores e da individualização dos tratamentos.

SÍNDROME DO OVARIO POLICÍSTICO (SOP)

A Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) atinge de 5% a 10% das mulheres em idade reprodutiva e pode reduzir as taxas de fertilidade, principalmente por distúrbios na ovulação. O fator chave parece ser desencadeado pela resistência insulínica. Pelos critérios de Bologna, o diagnóstico se dá quando a paciente apresenta dois ou mais dos seguintes fatores: ciclos menstruais irregulares, geralmente muito longos ou ausentes; aumento dos níveis de androgênios (hormônios masculinos), avaliados clinicamente ou por meio de exames de sangue; e padrão ovariano policístico pelo exame de ultrassom.

SUPER- ICSI

A ICSI de Alta Magnificação ou Super-ICSI é uma técnica de reprodução assistida de alta complexidade, que tem como característica o alto poder de resolução das imagens dos espermatozoides. A estimulação ovariana, a coleta do sêmen e os procedimentos laboratoriais são os mesmos empregados na ICSI, com a diferença que a maior resolução das imagens é utilizada para a seleção dos melhores espermatozoides.

TÉCNICAS DE REPRODUTIVA ASSISTIDA (TRA)

Todos os tratamentos ou procedimentos que auxiliam os casais na obtenção da gravidez. Podem ser divididos em baixa (coito programado, inseminação artificial) e alta complexidade (FIV, congelamento de óvulos, ovodoação, dentre outras).

TESA-TESE

A aspiração de espermatozoides testiculares (TESA) é um procedimento cirúrgico de coleta dos espermatozoides diretamente dos testículos através de aspirações com agulha fina, enquanto a extração de espermatozoides testiculares (TESE) envolve uma ou mais biópsias testiculares onde é pesquisada a presença de espermatozoides.

TESTES DE OVULAÇÃO

Como uma variedade de problemas pode interromper a ovulação e resultar em infertilidade, muitas vezes, é necessário determinar se uma mulher está ovulando ou não. Existem várias maneiras de detectar a ovulação, incluindo kits de teste de urina para medir os níveis de LH, ultrassom transvaginal, exames de sangue para medir os níveis hormonais e o gráfico da temperatura basal do corpo (BBT).

TESTÍCULOS

Gônada masculina, responsável pela produção dos espermatozoides e hormônios.

TRANSPLANTE DE ÚTERO

A principal indicação para o transplante de útero é a ausência congênita ou outra malformação congênita do útero, que tem uma incidência de aproximadamente 1: 5.000. Outras indicações incluem perda do útero devido a tumores benignos ou malignos, complicações pós-parto ou lesão uterina adquirida irreversível (por exemplo, radiação, aderências e fibromas inoperáveis). A alternativa ao transplante uterino é a gestação por útero de substituição, na qual a gravidez é realizada por uma mulher que não é a mãe pretendida.

VARICOCELE

As varicoceles são veias varicosas ou dilatadas dentro da bolsa escrotal que podem causar infertilidade em alguns homens.

VASECTOMIA

A vasectomia é um procedimento de esterilização cirúrgica eletivo para homens que se destina a obstruir ou remover uma porção de ambos os ductos deferentes, impedindo assim que o espermatozoide se mova dos testículos para os dutos ejaculatórios. Embora destinada à esterilização permanente, a vasectomia pode ser revertida em homens que procuram restaurar sua fertilidade devido à uma mudança no estado civil ou nos objetivos reprodutivos.

VITRIFICAÇÃO

Técnica utilizada para o congelamento de gametas ou embriões, que são colocados em nitrogênio líquido, o que reduz a temperatura a menos 196 graus em minutos, evitando a formação de cristais de gelo.

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