Caracterizada pela irregularidade do ciclo menstrual, alta produção do hormônio testosterona e presença de micro cistos, não há uma clareza comprovada do surgimento deste distúrbio, mas pode ter origem genética e uma possível ligação da doença com a resistência da ação da insulina no organismo, que gera aumento do hormônio no sangue.
A Síndrome do Ovário Policístico atinge cerca de 7% das mulheres na idade reprodutiva, segundo o Serviço de Endocrinologia do Hospital das Clínicas de São Paulo.
O principal sinal da SOP é a ausência crônica de ovulação ou a deficiência dela.
Outros sintomas podem ajudar a detectar essa doença, tais como:
Mulheres que não apresentam desordens de ovulação ou hiperandrogenismo não devem ser consideradas como portadoras da síndrome dos ovários policísticos. Se faz necessário uma maior investigação.
A síndrome pode ser descoberta entre 20 e 30 anos de idade, período em que os óvulos estão maduros, mas os primeiros sintomas aparecem logo nos primeiros ciclos menstruais ainda na adolescência.
Com exames clínicos, como o ultrassom transvaginal, é possível observar a presença dos micro cistos, além de exames laboratoriais, que auxiliam na verificação dos níveis de hormônios como estrogênio, folículo estimulante (FSH), luteinizante (LH), testosterona, tireoide e prolactina, solicitados pela ginecologista, trazem o diagnóstico mais preciso.
Se você tem histórico familiar da doença ou sente algum tipo de desconforto ginecológico, marque uma consulta.
A síndrome dos ovários policísticos tem tratamento e, quanto antes ele for iniciado, as chances da doença causar danos mais graves podem ser evitados.